Os dois casos a seguir são contribuições da Lucília para o blog e ela comenta as contribuições no destaque abaixo. Obrigado e sempre que tiver uma história ou lembrar de uma não deixe de enviar.
"Estou enviando duas histórias sobre o saudoso amigo Aldemar p/o blog, uma da minha autoria e outra do coleguinha jornalista, Múcio Bezerra, uma figuraça, que tb já partiu p/o andar de cima." Lucília
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PINTANDO O SETE NO VITERBO
São muitas as histórias curiosas envolvendo o “camarada” Aldemar e o seu bom senso. Para começar vou contar um episodio acontecido nos anos 80, quando nós morávamos na lendária Travessa Santa Rosa do Viterbo.
Um belo dia resolvemos pintar o nosso apartamento, mas como a grana, para variar, estava curta, o Carlos, meu marido na época, chamou o Roberto Athanázio, também nosso vizinho (e marido da saudosa Regina) para fazer aquela pinturazinha básica. Tinta para lá, brocha para cá, lá pelas tantas, resolvi dar uma espiada para ver como estava o andamento da coisa. Foi quando cheguei no quarto e notei algo estranho. Os habilidosos e bem-intencionados voluntários haviam pintado a parede, sem tirar o guarda-roupa do lugar, em outras palavras, passaram a tinta em volta do mesmo. Quando deparei com a cena, quase tive um ataque, e comecei a argumentar que não estava bom, etc. e tal. A dupla de pintores amadores até tentou me convencer de que o serviço estava bom, e só eu é que estava notando aquele pequeno detalhe.
Inconformada com a situação, interfonei correndo para o vizinho do aptº 806 e pedi socorro. Foi quando Aldemar chegou e ao dar de cara com o “armário emoldurado” na parede, começou o seu breve e conciso discurso, sobre as falhas no processo de pintura em questão. Após algumas horas de justificativas e hipóteses, ele conseguiu reverter o quadro e nos convenceu de que a melhor a saída era contratar um pintor profissional. Grande Aldemar...
Lucília Machado